Partindo do princípio que não vamos prestar atenção na história, o diretor de Controle Absoluto, D.J. Caruso, explode carros e faz seus personagens correrem por suas vidas. Mas, infelizmente, nós prestamos.
Um ano depois de uma operação dos EUA para matar um conhecido terrorista, Jerry e Rachel são obrigados por uma voz ao telefone a realizar tarefas extremamente perigosas. A “Voz” utiliza tecnologia do dia-a-dia e ameaças a suas famílias para conseguir o que quer.
Não se pode reclamar muito deste longa. Quando você está no cinema, lendo a sinopse, vendo o cartaz, a única coisa que é possível pensar, é: eu já vi esse filme. Mas ainda assim você assiste.
Mergulhado em clichês de filmes de ação como O Ultimato Bourne e Duro de Matar 4.0, o filme de longe não consegue ser tão bem executado quanto estes dois últimos. Mas como já pagamos a entrada, deixamo-nos levar pelo festival de pulos, tiros, lutas, explosões, perseguições que invadem a tela. Não que isso seja uma coisa ruim.
O jovem Shia Labeouf mostra que ainda é uma boa aposta para os filmes pipoca do futuro, mas ainda não mais que isso. Billy Bob Thornton mais uma vez é extremamente convincente como o policial que está no encalço de Jerry Shaw (LaBoeuf). Michelle Monaghan, de Kiss Kiss Bang Bang e Rosario Dawson ajudam a manter o comentário sobre as atuações: não comprometem.
Controle Absoluto ganha o título de filme divertido. Significa que é ruim… mas é bom.
Ficha Técnica
Controle Absoluto (Eagle’s Eye, 2008)
De: D.J. Caruso
Com: Shia LaBeouf, Michelle Monaghan, Rosario Dawson e Billy Bob Thornton
[site oficial] [imdb]
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