Na Natureza Selvagem: uma viagem completa

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into-the-wild1Ao subir os créditos, corri ao google para saber quais as indicações e para quem esse delicioso, mesmo que indigesto, road movie de Sean Penn perdeu. No entanto, mesmo com um roteiro maravilhoso e uma edição não-linear primorosa, Na Natureza Selvagem não é um filme para todos.

Não que o longa seja extremamente complexo, mas o novo trabalho de Sean Penn tem um ritmo cadenciado, podendo incomodar os mais afoitos, e uma série de significados que, em respeito à inteligência do público, não são mastigados e explicitados durante a projeção (acredite, isso incomoda muita gente).

Emile Hirsh (que já havia chamado minha atenção em Milk, mostra, mais uma vez, ser um ator versátil) interpreta o protagonista Alexander, jovem recém formado que resolve sair de casa, abandonando os pais, e viajar pelo mundo em busca de um maior contato com a natureza. Em meio as suas andanças, o personagem encontra pessoas que mudam sua percepção do mundo e em contrapartida são completamente cativadas pelo carismático rapaz.

Com uma bela fotografia, a ousada direção de Sean Penn e uma fantástica montagem, Na Natureza Selvagem nos lembra aquele album de fotografias fora de ordem que mostramos aos nossos amigos e familiares ao relatar nossas mais inesquecíveis viagens. E a palavra de ordem do filme é exatamente essa: viagem. Física, espiritual e, principalmente, metafórica.

Comentários

2 respostas para “Na Natureza Selvagem: uma viagem completa”

  1. Adorei o seu blog!

  2. Bruno Zé

    Obrigado pelo elogio Cecília. Estamos trabalhando para melhorar cada vez mais. Continue acessando. Um abraço.

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