Autor: Bruno Zé

  • Tatuagem: sensível e pungente

    Tatuagem: sensível e pungente

    Faz algum tempo que vem se estabelecendo um mito de que o cinema argentino seria de melhor qualidade que o cinema brasileiro. Verdade ou não, o fato é que a filmografia brasileira vem se mostrado não apenas de qualidade, mas, talvez por sua extensão territorial, extremamente diversificada. Temos produções com diferentes tons, gêneros e temas.…

  • Frozen – Uma Aventura Congelante

    Depois de um filme mediano (pra não dizer medíocre) a Disney retorna ao seu porto seguro e, ainda que subverta alguns dos clichês que ela própria estabeleceu, mostra que sabe como nenhum outro estúdio criar uma animação para toda a família. Repleto de aventura e com humor na medida certa, Frozen é, sem dúvidas, uma…

  • Azul é a Cor Mais Quente – delicadamente obrigatório

    É uma pena que o novo longa do cineasta tunisiano Abdellatif Kechiche tenha causado tanta repercussão em função do teor sexual de algumas cenas. Isso acabou gerando uma visão reducionista da película. Adaptação da HQ homônima de Julie Maroh, Azul é a Cor Mais Quente é muito mais que um filme sobre sexo. É um…

  • A Viagem: deleite visual-narrativo

    Tendo o amor e a liberdade como fios condutores de seis narrativas que se passam em épocas diferentes, que vão de 1849 à 2321, os irmãos Wachowsky, com a ajuda do alemão Tom Tykwer, redimem-se do crime cometido em Matrix Reloaded e Matrix Revolutions (Speed Racer, ainda que visualmente belo, não é mais que um…

  • Os Miseráveis: a ópera encontra o cinema

    A nova versão de Os Miseráveis é musical até a medula. Quase tudo é cantado, inclusive a maior parte dos diálogos. Para quem não gosta do gênero, pode ser uma tortura assistí-lo. Para os amantes, por outro lado, o novo trabalho de Tom Hooper, apesar de alguns delizes, é uma ópera cinematográfica.

  • O Impossível: emocionante, mas sem melodrama

    Apoiando-se em um arco dramático familiar em meio a uma tragédia de grandes proporções, o diretor Juan Antonio Bayona não cai na armadilha do melodrama e nos entrega um filme comovente que ainda se beneficia do fato de tratar-se de uma história verídica.